Maestro
VITORINO
DE ALMEIDA

Maestro
VITORINO DE ALMEIDA

21 SETEMBRO — 21:30
AUDITÓRIO MUNICIPAL DE VELAS  / ILHA DE S. JORGE

BILHETES DISPONÍVEIS NO AUDITÓRIO DE VELAS
(RESERVAS POR TELEFONE 295 430 070)


António Vitorino de Almeida: música e memória 

Sinopse: O célebre e acarinhado Maestro António Victorino d’Almeida apresenta-se num recital a solo para desfiar as memórias da sua vida e obra. Num evento intimista e significativo do ponto de vista pessoal, Victorino d’Almeida irá, num exercício de virtuosismo e improvisação, percorrer algumas das peças mais marcantes da história da música ocidental e partilhar com a audiência o seu saber. Este é um recital que não só nos convida a ouvir e a fruir a música, como nos ensina a escutar.

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BIO

Compositor, maestro, pianista e escritor português, nascido em Lisboa, em maio de 1940. Aos cinco anos compôs a sua primeira obra e aos sete deu o primeiro recital, interpretando obras de Mozart e Beethoven e duas peças de sua autoria.

Terminou, com 19 valores, o Curso Superior de Piano do Conservatório Nacional de Lisboa. Depois, graças a uma bolsa do Instituto da Alta Cultura foi para Viena, onde se licenciou em composição, com a mais alta classificação conferida pela Escola Superior de Música daquela cidade. Fixou residência em Viena, onde viveu durante duas décadas. Durante sete anos desempenhou o cargo de Adido Cultural da Embaixada de Portugal na capital austríaca.

Tem trabalhado em rádio e televisão e como actor em filmes e séries televisivas. Além de concertista, Victorino d’Almeida é um prolífico compositor, sendo, sem dúvida, um dos compositores portugueses que mais obra produziu, abrangendo os mais variados géneros musicais, como a música a solo, para piano e outros instrumentos, música de câmara, sinfónica e coral, incluindo ópera, fado e muita música para cinema e teatro. Embora não se considere um maestro de raiz, já dirigiu praticamente todas as orquestras portuguesas e também algumas importantes orquestras estrangeiras. Cultiva alguma excentricidade, visível na bengala e nos cabelos em desalinho, traços que sublinham o seu espírito crítico, por vezes, desconcertante.